
No que diz respeito às relações entre crianças e a televisão encontramo-nos perante um problema de evolução. A evolução mental das crianças depende muito do ambiente social em que estão inseridas. E a televisão faz parte desse meio e é da televisão que as crianças vão retirar informação para compreender o mundo real. Por isso as crianças têm mais dificuldade em distinguir a realidade da fantasia.
A influência da televisão baseia-se em dois factores; o tempo que passamos em frente do ecrã e o conteúdo dos programas a que assistimos, que por vezes pode levar à insensibilidade no que toca a assuntos mais pertinentes como, a violência, pois hoje em dia os desenhos animados de acção são muito violentos e levam-nos a uma certa banalidade quando se fala do assunto.
Podemos verificar também que os estudantes que assistem ao pequeno ecrã não apresentam nem um aumento, nem uma diminuição significativa dos resultados escolares. Observou-se até que as crianças que assistem televisão têm tendência a ser mais ambiciosas que as outras, porque têm mais vantagens de ver o êxito social.
A televisão pela sua democratização e para as crianças um agente socializador. Na nossa sociedade, estas passam muitas horas em frente ao ecrã, podendo assistir indiscriminadamente a todo o tipo de programas e de publicidade se não houver controlo familiar ou outro.
Factores como a disponibilidade dos adultos, as regras que estes impõem quanto ao número de horas que estas podem assistir e o seu padrão de comunicação com elas têm influência no grau de exposição às mensagens e estereótipos transmitidos implícita ou explicitamente pela televisão, assim como na filtragem, desmontagem e adesão a essas mesmas mensagens e estereótipos.
Realizado por Raquel Velho
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